Médias empresas de diversos setores econômicos participaram de um mapeamento nacional conduzido pela Baker Tilly Brasil, que revela a dificuldade das empresas em colocar em prática ações relacionadas ao tema de sustentabilidade. A identificação destes desafios irá contribuir para que possam receber orientações sobre como iniciar esse trabalho.
Acesse aqui a pesquisa: ESG no Middle Market: pesquisa inédita revela desafios e oportunidades para empresas de médio porte no Brasil
A pesquisa inédita da Baker Tilly Brasil revela que o ESG ainda é um tema em transição no middle market nacional.
Embora 70% das empresas reconheçam sua importância, a maioria ainda não o integrou de forma estruturada à gestão e à tomada de decisão.
Mais que uma tendência, o ESG já começa a se consolidar como critério de risco, crédito e reputação.
Empresas que ainda tratam o tema como custo ou obrigação correm o risco de perder competitividade, acesso a capital e contratos estratégicos.
Principais alertas do estudo
48% das empresas afirmaram que já enfrentaram ou acreditam que enfrentarão restrições de crédito por falta de política ESG estruturada.
14% disseram que perderam contratos por não atender a exigências de sustentabilidade de clientes e fornecedores.
66% responderam que foram impactadas financeiramente por eventos climáticos, como enchentes e secas.
39% contaram que nunca analisaram os riscos jurídicos e regulatórios associados ao ESG.
Apenas 10% confirmaram que possuem indicadores estruturados e 5% contam com lideranças formais para o tema.
Acesse aqui a pesquisa: ESG no Middle Market: pesquisa inédita revela desafios e oportunidades para empresas de médio porte no Brasil
Esses dados mostram que a ausência de práticas ESG deixou de ser neutra — ela gera riscos reais: financeiros, legais, climáticos e reputacionais.
Oportunidades para quem se antecipa
Apesar das lacunas, o estudo identifica um movimento claro de amadurecimento:
empresas que integram ESG à governança ganham vantagem competitiva, melhor acesso a crédito e preferências comerciais nas cadeias de valor.
A adoção das normas IFRS S1 e S2, por exemplo, representa um divisor de águas rumo à transparência e à sustentabilidade corporativa.
O recado é claro
Permanecer na zona de conforto regulatório pode significar isolamento progressivo das principais cadeias de valor e restrição ao capital.
Mas agir agora — com estrutura, diagnóstico e estratégia — é o caminho para construir resiliência, credibilidade e crescimento sustentável.